domingo, 13 de abril de 2014

Talvez daquelas letras que mais me toca, sobre mim: Me.

Enquanto eu ando através do vale da sombra da morte
Eu uso a minha coroa de espinhos e retiro a faca do meu peito
Eu vou procurar por algo que eu nunca vou encontrar
Mas talvez eu não vou, porque eu deixei tudo para trás
Agora estou preso a isto, e isso nunca vai mudar
Sempre uma parte de mim, até o último dia

Para onde ir a partir daqui? Qual caminho percorrer?
Eu passei minha vida toda a escolher, e sempre escolhi errado
Eu vou tentar ter a vontade de estar vivo?
Eu vou tentar porque eu nunca tenho visto a luz?
Rebaixado ao chão e é agora que tu vê
Passei a minha vida inteira a tentar tirar o melhor de mim

Aonde fui? Onde é a minha casa?
Como acabei totalmente sozinho?
Podes ouvir-me agora?
Não há luz, não há som
É tão dificil respirar com este aperto
Posso ouvir-me agora? Ouve-me agora!

Até quando eu posso continuar a fingir
Que todas as estrelas no céu significam algo para mim
Céu vai abrir-se se eu viver de joelhos
Sou um homem de muitas palavras, mas de poucas acções
Andando por estas ruas, com a esperança tão ausente

Vida sem rumo nem significado
Dão-me a mão, mas depois se afastam
Deixam a virtude e a vontade, mas nós vivemos com a vergonha
Com tanto medo de sonhar num mundo aonde não há paz e amor
Quando acordo, percebo que está tudo mais escuro que a noite passada
Rapidamente esquecemos, o sacrifício já era...
Nasci para fugir, tenho fugido a minha vida inteira

Aonde fui? Onde é a minha casa?
Como acabei totalmente sozinho?
Podes ouvir-me agora?
Não há luz, não há som
É tão dificil respirar com este aperto
Posso ouvir-me agora? Ouve-me agora!

Olho nos meus olhos e vejo
O que eu vejo? Absolutamente nada
Vejo o meu redor...
O que eu vejo? Absolutamente nada

Aonde fui? Onde é a minha casa?
Como acabei totalmente sozinho?
Podes ouvir-me agora?
Não há luz, não há som
É tão dificil respirar com este aperto
Posso ouvir-me agora? Ouve-me agora!



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